Sustentabilidade e Comunicação
O termo sustentabilidade tem sido de tal forma empregado e em campanhas de empresas de diferentes setores que já ficou banalizado e – pior – parece que virou uma espécie de coringa: serve para tudo. O que é ruim para quem de fato aplica a sustentabilidade em sua produção ou prestação de serviços.
Não quero, por isso mesmo, me alongar no tema ou entrar em discussões filosóficas sobre o seu significado. E sim compartilhar algumas dicas simples sobre como comunicar a sustentabilidade, extraídas após debate com a diretora de uma agência britânica especializada no tema, a Futerra:
- “vender” a idéia de sustentabilidade não é como vender um produto como sabonete, mas um conceito, um modo de vida, uma mudança de hábito. É como persuadir as pessoas para usarem sabonete pela primeira vez;
- procure tornar o desenvolvimento sustentável tão atraente e desejável que ele vira normal, parte do dia-a-dia das pessoas, um hábito incorporado;
- nas campanhas educativas, nunca use exemplos ou imagens negativas e sim procure mostrar bons e marcantes exemplos. De preferência, dê o exemplo;
- seja transparente;
- não minta, nem prometa o que não tem como entregar;
- seja simples, claro e direto;
- seja empático e, para ser mais efetivo, empregue emoção.