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Sustentabilidade e Comunicação
Sustentabilidade e Comunicação
O termo sustentabilidade tem sido de tal forma empregado e em campanhas de empresas de diferentes setores que já ficou banalizado e – pior – parece que virou uma espécie de coringa: serve para tudo. O que é ruim para quem de fato aplica a sustentabilidade em sua produção ou prestação de serviços.
Não quero, por isso mesmo, me alongar no tema ou entrar em discussões filosóficas sobre o seu significado. E sim compartilhar algumas dicas simples sobre como comunicar a sustentabilidade, extraídas após debate com a diretora de uma agência britânica especializada no tema, a Futerra:
- “vender” a idéia de sustentabilidade não é como vender um produto como sabonete, mas um conceito, um modo de vida, uma mudança de hábito. É como persuadir as pessoas para usarem sabonete pela primeira vez;
- procure tornar o desenvolvimento sustentável tão atraente e desejável que ele vira normal, parte do dia-a-dia das pessoas, um hábito incorporado;
- nas campanhas educativas, nunca use exemplos ou imagens negativas e sim procure mostrar bons e marcantes exemplos. De preferência, dê o exemplo;
- seja transparente;
- não minta, nem prometa o que não tem como entregar;
- seja simples, claro e direto;
- seja empático e, para ser mais efetivo, empregue emoção.
Agricultura, Internet e redes sociais
País de grandes dimensões e com o agronegócio respondendo por cerca de um terço do PIB, com potencial para aumentar com o aumento da profissionalização da nossa agricultura, o Brasil oferece grande oportunidade para que as mídias sociais floresçam no meio rural e funcionem como um fator de incremento do desenvolvimento do setor.
A agricultura e a comunicação
Há uns doze anos, como jornalista especializada em agricultura, quase um ET na época, escrevi um artigo intitulado “Os Desafios da Agricultura Brasileira”, que foi publicado no Suplemento Agrícola do jornal O Estado de S. Paulo. No artigo, falava do potencial agrícola do Brasil, do quanto gerava de empregos, representava para o nosso PIB e do quanto poderia crescer a produção de alimentos no Brasil se adotadas algumas medidas tecnológicas simples.